entrei no teu quarto por inocência. pela primeira vez fi-lo inconscientemente, sem expectativas ou certezas do que iria encontrar. ainda vive naquele quarto um pedaço de mim. sou eu nas fotografias, nas cartas, nas palavras, nos hologramas projectados nas paredes. sou eu no chão que eu própria piso, eu e o meu sorriso inocente junto ao teu; eu e os teus abraços, e os teus beijos, e os teus medos e as minhas inseguranças.
eu e tu. nós. só nós, sempre nós. éramos só nós, e nós éramos o mundo, lembraste?
quando é que vamos mudar o mundo e caminhar de mão dada para sempre?
quando é que vamos ter aquilo pelo qual lutamos tanto?
quando é que vamos ser felizes os dois, juntos?
talvez um dia me encontres de novo e fiques comigo para sempre. talvez.
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