já não te conheço, nem sequer quero voltar a conhecer.. talvez porque já não és o mesmo que despertava em mim os melhores instintos. és previsível. ou, provavelmente, sou eu que te conheço bem o suficiente, para meu mal. fazes promessas que eu sei que são para quebrar, incluindo a de não quereres partir. só quero que percebas que me faz falta abraçar-te. sinto falta da cumplicidade, daquela telepatia inexplicável que por vezes existia e tanto nos fazia rir, sinto falta até mesmo de te ver sorrir e fazer aqueles olhinhos de chinês. treino um verbo novo, que quer queira quer não, vou ter que aprender a conjugar em todos os tempos e modos: o verbo aceitar. aceitar que já me amaste, que nada é eterno e tudo muda, que a vida é feita de momentos. sei, que até podes sentir saudades e até gostares de mim à tua maneira, mas agora, agora digo-te que não vale a pena. fui esquecida e apesar de te amar e de permaneceres no teu lugar, o lugar está desocupado porque foste embora.
ai pá, que desilusão.
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